Fome de quê?
O ato de comer garante nossa sobrevivência e nosso desenvolvimento, mas quando a ingestão de alimentos perde sua real função e foge do controle, problemas como a obesidade e distúrbios na alimentação aparecem, ocasionando prejuízos para a saúde física e mental das pessoas.
Você sabia que existe diferença de fome e vontade de comer? E que existe a fome fisiológica e a fome psicológica ou emocional?
Na fome fisiológica existem os sinais físicos: sensação de vazio no estômago, barriga roncando. O organismo precisa se reabastecer de energia, então o cérebro manda uma mensagem ao estômago dizendo que é hora de comer. E assim comemos para repor a energia e garantir nossa sobrevivência.
Na fome psicológica ou emocional come-se mesmo sem fome. Existe uma vontade incontrolável de mastigar, e na maioria das vezes a busca é por alimentos calóricos que propiciam um alívio imediato. Neste caso come-se para aliviar sentimentos e emoções ruins. Existe uma compensação do mundo externo(alimento) para o mundo interno. Porém o alívio imediato não resolve a questão, e quando passa a pessoa busca comida novamente adentrando em um círculo vicioso. O uso da comida para se sentir melhor, e espantar emoções negativas torna-se perigoso quando vira rotina, causando aumento de peso, e acarretando problemas para a saúde.
A ansiedade, a frustração, a tristeza, a raiva, a baixa autoestima, e o vazio emocional podem desencadear a vontade de comer, que para algumas pessoas parece surgir do nada. Identificar quais emoções te levam a comer é o primeiro passo para o autoconhecimento.
E ao identificar a fome emocional procure distrair seu cérebro para resistir às tentações:
No Trabalho: vá ao banheiro, converse com um colega, beba água
Em Casa: Converse com familiares, brinque com seu animal de estimação, telefone par um amigo.
Porém acima de tudo busque ajuda profissional para ajudá-lo a identificar emoções negativas e disfuncionais.
Nelma T. Miguel – Psicóloga
Foto: Pixabay
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