Crianças obesas podem apresentar problemas de saúde e de relacionamento

Que o número de pessoas obesas cresceu no Brasil e no mundo, todos já sabem. Que o estilo de vida moderno, com alimentos calóricos e pouca atividade física é o principal culpado por esse aumento, todos também já sabem. O novo alerta é que essa doença crônica caracterizada pelo acúmulo de gordura está atingindo mais crianças e adolescentes, que perdem qualidade de vida e podem até apresentar dificuldades de relacionamento. A situação é tão séria que na semana do dia 5 de março, cerca de cinco milhões de estudantes, de 5 a 19 anos, em 22 mil escolas públicas do país, receberam orientação de profissionais de saúde e da educação sobre o tema.

Obesos são pessoas que tem o índice de massa corporal superior a 30 kg/m². O calculo é simples: divide-se o peso pela altura ao quadrado. Se o índice estiver superior a 40 kg/m², é considerado obesidade mórbida, diretamente relacionada à ocorrência de diversas doenças. Entre as causas mais conhecidas da obesidade temos fatores genéticos, alimentação muito calórica, sedentarismo e fatores hormonais. Esses elementos normalmente estão interligados e são agravados por problemas de ansiedade e insegurança.

No caso das crianças, além de fatores genéticos, normalmente há uma alimentação nada balanceada, com refrigerantes, biscoitos, salgadinhos, doces, alimentos industrializados e pouca atividade física, já que atualmente as principais diversões das crianças estão na televisão, videogame ou na internet.  O problema só se agrava: quanto mais sobrepeso, menos atividades físicas as crianças querem realizar e mais sedentárias elas ficam.

Além da predisposição a doenças como colesterol, pressão alta e diabetes, pesquisas indicam que crianças e adolescentes obesos têm uma menor integração social nas escolas e têm dificuldade em fazer amigos. Alguns até se tornam vítimas de piadinhas e são excluídos por não estarem dentro do padrão de peso. Vítimas de bullying, elas se sentem isoladas e com a autoestima muito baixa.

Para auxiliar nessa situação, a orientação médica é necessária. Um bom nutricionista pode indicar a alimentação e atividades físicas mais indicadas para cada criança e, em alguns casos, a assistência de um psicólogo é indicada. O exemplo dos pais também é importante: crianças costumam imitar os hábitos alimentares dos adultos que as cercam. Uma vez que a criança obesa entre no regime, os pais devem procurar incentivá-la e ajudar a ter uma vida mais saudável, com alimentação balanceada e prática de exercícios físicos. A maior dica, nesse caso, é evitar radicalismos e procurar as dietas com nutricionistas e não seguir os ‘conselhos’ ou ‘receitas’ de conhecidos.

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